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Cartas

by Nattag

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1.
2.
Sublimação 06:48
Ao desmantelar do subconsciente Contemplações anciãs a um mundo não-senciente A se propagarem em fotografias ofuscadas Das quais as portas abrem a nenhures Sublimação a estáticos pontos no tempo Onde o declínio tem-se como existência em si Uma dança em agonia emerge de deslumbres E portas abertas defrontam-se com o exílio Moções elevam-se em ventos delirantes Confortos abstraídos situam abrigo interior Entre paixões hipnagógicas Eu viajarei cegamente ao meu lar O domínio do consciente olvidará minha presença E a grama voltará a crescer em verde cintilante.
3.
Despertez 07:25
Aprisionado em ressonância memorial Fitando estrelas ao labirinto atemporal No qual resquícios pretéritos fluem aos ventos E o decair do futuro instaura-se em segmentos Ao pensar em um retiro, coloco-me do medo o peso De que o hibernar resulte no irromper, tão cedo e preso! Ao pensar no possível, coloco-me face a face ao irrealizável E que faça-me ter do meu ser a capa excruciante do miserável! Pois nunca, talvez e de certo que a exaustão à minha vista Se tornará no pranto que rodeia este sono intimista!
4.
Ausência 04:40
O mar acolhe a noite em murmúrios Emergindo das estrelas tons purpúreos A canalizar luzes em indecifráveis augúrios Regresso ao estado de repouso A flutuar sob o sonho d'um timbre aquoso Repetições que tomam-me em choque torporoso O mínimo movimento cria um revelar vicioso Ao reviver o acontecimento, feixes de luz surgem E ao fundo do meu peito, a sujeição grita Lembrança infantil - ordem a portas que fechamento urgem Um espelho ao pretérito no sono habita.
5.
Tenha-me em infindáveis sonhos Marca tua figura aos meus olhos Em quadros de alegrias etéreas E purifica esta ilusória realidade Aguarda-me no bosque além da chuva Pois razão nenhuma me acoberta Que não seja a singular compreensão De que tu me guiarás conforme as fotos Sento-me à árvore sob a beira do lago A anciã nevasca absorve-me ao meu lar O real e o espírito unem e edificam-se O concreto dissolve e tu me libertas Por ti a beleza é usurpada A eternidade se estabelece E comemoramos sob o ameno céu.
6.
Labirintos sob manhãs inundadas Aguardo os domínios naturais terem a mim A maquilar paisagens em abstração Noções dissociam-se e revogam o consciente Entre planos além, libertação Escapatória a espectrais vilarejos Sob a margem do infindável lago das reminiscências Onde cânticos funerários reverberam à Lua Ao fim do tempo, ventos insólitos se entrelaçam Perfurando em fulgores o tecido do nada Cuja chave restringe-se ao eterno Da aurora emanam ruídos primordiais Nos quais a luz reconstrói-se Obstruindo os laços de vibração A conectar matéria e significado O Universo condensa-se A uma expansão nascida da morte Constituindo a fúnebre harmonia do cosmo Regida por novos ventos ao início do tempo Que almejam o entrelace de eternidades Direcionadas à ruptura final de toda a essência vital!
7.

credits

released July 3, 2021

Mitchell - Bateria (track 2)
L. - Violão (track 6)
Yakoushi - Resto

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Nattag PR, Brazil

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